Albânia - roteiro de 14 dias com informações úteis

Depois de dois anos a viajar cá dentro, 2022 foi o ano de voltar a viajar para fora de Portugal! 

A escolha recaiu sobre a Albânia. Suficientemente perto para dar segurança (considerando que comprei os bilhetes de avião vários meses antes) e suficientemente longe e desconhecida para me sentir a retomar a vida!

A viagem foi feita em agosto de 2022, apenas com uma amiga, e o objetivo não era fazer praia mas sim conhecer o máximo possível do país, sobretudo os pontos emblemáticos. Todos os preços que refiro são, portanto, de 2022.

NOTA: No final do artigo faço uma sugestão de roteiro para quem quer conhecer os pontos principais da Albânia mas também quer fazer alguma praia.


PREPARAÇÃO
  • Baixei o mapa da Albânia no Maps.me.
  • Baixei o idioma albanês no google tradutor.
  • Confirmei que tinha instalado no telemóvel a app do Booking.
  • Reservei os voos - 333,00€ (só com bagagem de cabine - uma bagagem pequena + uma mala de mão).
  • Aluguei carro para oito dias - 474,00€ (foi mais caro porque era automático).
  • Reservei hotel em Tirana - 3 noites (2 + 1) - 100,17€; Shkoder - 1 noite (24,00€); Valbona - 1 noite (35,20€); Theth - 1 noite (35,00€) e junto ao aeroporto de Tirana - 1 noite (36,00€). Todos os alojamentos eram modestos mas limpos, com casa de banho privativa e duas camas. Não reservei o alojamento para os restantes dias.
  • Comprei transporte de Shkoder até ao Lago Komani; passeio de barco no Lago Komani e transporte de Fierza (onde termina o passeio de barco) até Valbona, tudo no site oficial da empresa dos ferries (aqui) - 7,00€ (bilhete do barco) + 19,00€ (transferes). Pelo que vi, os transferes aumentaram de preço em 2023.
  • Reservei transporte de Theth para Shkoder (enviei um e-mail ao alojamento de Theth para que fizessem a reserva) - 10,00€ (paguei lá).

INFORMAÇÔES ÚTEIS
  • Os portugueses não precisam de visto nem de passaporte. Embora aconselhem levar passaporte, em nenhuma situação foi preciso.
  • Não é preciso carta internacional. Podemos conduzir com a carta de condução portuguesa.
  • A maioria das estradas é boa ou razoável. Embora haja estradas com troços de vários km com duas faixas, não há autoestradas como estamos habituados nem passei por nenhuma portagem (pedágio em português do Br). Nas zonas mais recônditas, passei por estradas com piso mau ou muito mau. 
  • Os albaneses não são muito respeitadores das regras de trânsito (ex. estacionam em qualquer lado, ultrapassam pelo lado que der mais jeito), a entrada das grandes cidades tem um trânsito caótico e as estradas de ligação das grandes cidades têm muito tráfego (por ex. entre Tirana e Shkoder foram quase 100 km de fila contínua); no restante país, a condução é tranquila.
  • Se quiser fazer o passeio de barco no Lago Komani, reserve primeiro o alojamento em Shkoder e em Valbona e aquando da compra online do bilhete de barco coloque, nas observações, que também quer transfere e indique os hotéis. O bilhete do barco paga-se por PayPal, o transfere paga-se lá, em dinheiro.  
  • Pelo menos nos locais turísticos aceitam, em todo o lado, euros, mas vai ficar a perder. Nos locais mais afastados dos centros turísticos aceitam muitas vezes. Por exemplo, abasteci o carro numa bomba de estrada, longe de tudo, e paguei com euros sem problema.
  • Não paguei nenhum dos hotéis reservados online com o cartão de crédito. Sabe-se lá porquê... todos foram pagos lá e dão preferência a dinheiro vivo e euros. 
  • O custo de vida é mais baixo do que em Portugal, mas os preços variam de local para local, por exemplo, bebi café a 50 Lek e a 160 lek; ficámos em alojamentos de 12€ (Permet) e de 50€ (Ksamil). Porém, não se iluda, nos locais turísticos, em agosto, as coisas não são "dadas" e, por exemplo, em muitos monumentos há preço para locais e preço para turistas.
  • A cobertura de internet é similar à de Portugal (uns sítios melhor, noutros pior). Pode comprar um cartão de internet (por exemplo, há um ponto de venda na Praça Skanderbeg, em Tirana, do lado oposto à Mesquita Velha (se estiver na praça de costas voltadas para o Museu, ficará à sua direita). Um cartão com 35 gigas custou 2 000 lek. 
  • Não precisa de adaptador de tomadas. As tomadas elétricas são como as de Portugal.
  • Em Tirana existem autocarros para as principais cidades do país. Pode consultar os horários aqui
  • Não tenha problemas em ir sem alojamento reservado. É fácil encontrar alojamento e, já agora, bombas de combustível também. Este conselho não se aplica para Tirana e, sobretudo, se for para as zonas de praia.
  • Muitas praias não têm areia mas sim seixos rolados. Por via das dúvidas, leve calçado apropriado.
  • Não espere que a temperatura da água do mar seja a mesma das águas das Caraíbas. É ao nível do mar do Algarve nos seus melhores dias (pelo menos quando eu estive na Albânia foi assim).
  • Apesar de haver muitas esplanadas e cafés, em vários locais (não Tirana) tive uma certa dificuldade em encontrar sítios onde tomar o pequeno-almoço (café da manhã no Brasil). 
  • Suspenda os seus conceitos de reciclagem de resíduos e de tratamento de  lixo. Vai encontrar muito lixo sobretudo nas zonas mais rurais (na berma da estrada), vai ver pessoas a deitar sacos de lixos pela janela dos carros e pessoas a deitarem lixo para o chão, mesmo estando um caixote ao alcance do braço. Foi o que vi de pior na Albânia.
  • Senti-me segura durante toda a viagem, quer de dia quer de noite.

DIA DA CHEGADA

IR DO AEROPORTO AO CENTRO DA CIDADE

A empresa Rinas Express tem uma linha de autocarro (Luna airport bus) que faz a ligação entre o aeroporto e o centro de Tirana (próximo da Praça Skanderbeg). Os autocarros são de hora a hora (entre as 7.00h e as 2.00h do aeroporto e entre as 6.00h e as 00.00h de Tirana). A viagem demora cerca de 30 minutos e o bilhete custa 400 lek para cada lado, sendo comprado a bordo. A viagem de táxi custa 12 €.

O roteiro que partilho começa no dia seguinte ao da chegada. Não esperem fotografias espetaculares. Não é esse o foco do artigo e nem foi o da viagem.


DIA 1

TIRANA
Escolhemos um alojamento próximo da praça central - Praça Skanderbeg - A cidade é pequena e "muito europeia". Surpreende pelas esplanadas, pela quantidade de pessoas nas ruas e pela construção nova. A parte que nos interessava visitar faz-se bem a pé. Os arredores são mais "desarrumados" e com um trânsito caótico. 

Neste dia, fizemos um percurso pela cidade, sempre a pé, que incluiu:
  • Passagem pela Praça Skanderbeg -  Skanderbeg é o nome de um herói nacional, considerado um dos responsáveis por libertar a Albânia dos otomanos. Além da estátua de Skanderbeg, a praça é ladeada pela Mesquita Et`hem Bey, pela Torre do Relógio, pelo Museu de História Nacional, Palácio da Cultura (sede da Ópera e da Biblioteca de Tirana) e pela Câmara Municipal. Ainda ao redor desta praça, que é o centro de Tirana, há os edifícios de vários Ministérios e o bunker visitável Bunk`art 2.
  • Entrada na Mesquita Et`hem Bey.
  • Subida à Torre do Relógio.
  • Passagem pelo Monumento à Amizade (dedicado à amizade do povo albanês como o kuwaitiano).
  • Passagem pelo Túmulo Memorial de Kapllan Pasha.
  • Visita ao Bunk`art 2. Este é um dos bunkers que foi transformado e museu (aqui site oficial). Se quiser visitar também o outro (a poucos km de Tirana, poderá comprar, na bilheteira de qualquer um deles, o bilhete conjunto que fica um pouco mais barato do que a compra em separado). 
  • Passagem pela Reja (Nuvem) - instalação artística
  • Passagem pelo Parque da Juventude (Parku Rinia).
  • Passagem pelo Sino da Paz (Kembana e paqes). 
  • Passagem pela Pirâmide (estava em processo de reconversão e por isso pouco deu para ver).
  • Passagem pelo Postbllok-Checkpoint - É um memorial que homenageia as vítimas do regime ditatorial da Albânia, onde se pode ver um bunker, um pedaço do muro de Berlim e pilares do campo de trabalho Spaç. 
  • Passagem pela Praça Madre Teresa.
  • Passeio no Parque Público de Tirana (Parku i Madh "Kodrat e Liqenit) - este parque tem 289 hectares e inclui um lago artificial.
  • Passagem pelo Bairo Blloku.
  • Passagem pelo Castelo de Tirana (Kalaja e Tiranes). No interior há uma zona pedonal com barraquinhas de artesanato e "comes e bebes".
  • Jantar na rua Shëtitorja Murat Toptani, cheia de restaurantes e esplanadas.
Pode parecer muitas coisas para ver num só dia, mas tirando o Bunk`art 2 (que pode demorar 1 a 2 horas a ver) e do Parque Público (pode demorar o tempo que quiser), todas as outras coisas se veem ao passar, sem demora.

O percurso do dia foi aproximadamente este:


FOTOS DO DIA
Praça Skanderbeg vista da Torre do Relógio

Estátua de Skanderbeg na praça com o mesmo nome

Mesquita Et`hem Bey

Monumento à Amizade

Rua Shëtitorja Murat Toptani

A Nuvem 

Entrada do Bunk`art 2

Bunk`art 2 (visto de frente e de trás)

Parque Público

Parque Público

DIA 2

TIRANA
Este dia estava destinado a ir ao Bunk`art 1 e à Montanha Dajti de teleférico (o mais longo dos Balcãs, com 4,7 km). As duas atrações ficam muito próximas uma da outra e a cerca de 6 km da cidade. Para lá chegarmos apanhámos o autocarro que diz "Porcelan". Este autocarro é fácil de identificar. É azul e apanha-se na rua onde fica a Torre do Relógio; a paragem fica em frente ao Monumento da Amizade e o autocarro sai com bastante frequência. O bilhete custa 40 lek para cada lado e compra-se dentro do autocarro (há cobrador no autocarro). A viagem demora cerca de 30 minutos e sai-se na última paragem.
O Bunk`art 1 é muito maior que o da cidade; conte com duas horas para o visitar. Alguns metros da saída encontra-se a rua que sobe até ao teleférico Dajti Ekspres (12,00€ ida e volta e está fechado à terça feira) - site oficial (onde pode ver o horário). Fizemos a viagem de teleférico até ao topo da montanha e demos uma volta aí. Apesar de haver onde comer, não nos agradou. Descemos novamente de teleférico e almoçámos próximo da paragem de autocarro (não foi fácil encontrar onde comer).

De volta a Tirana fomos ver a ponte Tanner (Ura e Tabakeve), entrámos na Catedral Ortodoxa, andámos pelas ruas e ruelas e fomos até ao Novo Bazar (Pazari i Ri) que, com o Barro de Mujo, representa uma das zonas mais antigas da cidade. Era hora de sentar num dos barzinhos desta área da cidade e descansar. Jantámos nesta zona da cidade.


APRECIAÇÃO DA VISITA A TIRANA
Na minha opinião, dois dias dão perfeitamente para ficar com uma ideia de Tirana. No percurso que fizemos, teria ido visitar o Bunk`art 1 mas não teria subido a montanha de teleférico. Não achei a viagem nada de especial e existem outros locais (mais à frente no roteiro) onde a vista sobre a cidade é melhor. O topo da montanha é um espaço agradável para famílias mas não acrescenta muito. Em vez disso, teria ido ao Novo Bazar de manhã, quando há movimento, e teria passado mais tempo no Parque Público, apreciando o pôr do sol.


FOTOS DO DIA
Bunk`art 1

Bunk`art 1

Vista do teleférico

Topo da montanha Dajti

Grande Mesquita de Tirana

Catedral Ortodoxa

Catedral Ortodoxa

DIA 3

SHKODER
Iríamos para norte do país em transporte público, para atravessar o lago Komani e fazer um trilho nos Alpes albaneses, e, quatro dias depois, voltaríamos a Tirana. Por isso, queríamos levar apenas uma mochila com o estritamente necessário. A solução foi reservar o mesmo hotel em que estávamos para a noite em que voltaríamos a Tirana e deixar a bagagem que não levávamos guardada aí.

Apanhámos o autocarro no centro de Tirana (na rua atrás do Museu de História Nacional) para a estação de autocarros (Terminali i Autobusave të Jugut dhe Veriut) e aí apanhámos o autocarro para Shkoder. Ao contrário do que dizem os horários, a viagem demorou três horas e não duas.

Shkoder é uma cidade simpática e tudo gira à volta da rua pedonal (Rruga Kole Idromen) que se enche de gente ao fim da tarde e de noite.
Passámos pela Catedral Ortodoxa e pela Mesquita, fomos à Fortaleza Rozafa e vagueámos pelas ruas. Para irmos à Fortaleza Rozafa, iniciámos a caminho a pé mas rapidamente percebemos que há autocarros e apanhámos um (mostrámos a foto do monumento ao motorista para que nos deixasse na paragem mais próxima). À volta viemos de autocarro.
A cidade tem ainda como atração a Ponte Mesi (construída em 1770) e o Lago Shkodra mas preferimos sentar numa esplanada a ir.

O percurso do dia foi aproximadamente este:


FOTOS DO DIA
Rua pedonal de Shkoder de dia e de noite

Shkoder

Fortaleza Rozafa

Vista da Fortaleza Rozafa
 
DIA 4

LAGO KOMANI
Tínhamos contratado transfere de Shkoder até ao Lago Komani e daí até Valbona. Foram buscar-nos cedo (saímos de Shkoder às 7.00h), de modo a estarmos às 9.00h no barco. O barco que faz a travessia do lago é um ferry que transporta pessoas e veículos e nele vão locais e turistas (não é uma embarcação exclusivamente turística) e, pelo menos no dia em que fui, existiam dois. Fui no mais pequeno (por escolha minha). Não esperem as comodidades habituais das embarcações turísticas (pelo menos no mais pequeno, cuja cabine é um autocarro). O Lago Komani é muito bonito. As fotografias que mostro não fazem jus à sua beleza porque choveu quase todo o trajeto e, em alguns momentos, torrencialmente.
O ferry atracou em Fierza (por volta das 11.30h) e aí tínhamos à espera outra mini van que nos levou até Valbona que parece a terra da Heidi. Vi alguns hotéis e alojamentos locais rodeados de montanhas, mais nada. O lugar é lindo mas não esperem ter alguma coisa que fazer que não seja apreciar a paisagem, descansar e caminhar nos trilhos. E acreditem, chega!
Como o objetivo era fazer a trilha até Theth, escolhemos o alojamento pela distância ao início da trilha. Perto  existe um hotel e uma guesthouse (Hotel Margjeka e Guesthouse Hyrmet Demushi). Escolhemos a guesthouse.   
Depois de almoçar, já tarde, demos uma volta pelas redondezas.

APRECIAÇÃO DO DIA
Não mudava nada (a não ser o tempo...). A guesthouse onde ficámos é uma casinha de pedra, muito simples, onde a luz faltou três ou quatro vezes,  mas maravilhosa. A família prepara as refeições com produtos locais e produzidos por ela (o que inclui o vinho). As refeições foram feitas na rua, num alpendre, que no inverno não sei se será muito aprazível, mas como fomos no verão, nada a dizer. A família estava a construir mais uma casinha, talvez em breve já haja local fechado para fazer as refeições.

FOTOS DO DIA
Lago Komani

Lago Komani

Valbona

Valbona

DIA 5

TRILHA VALBONA - THETH
O alojamento deixou um farnel à porta do quarto e ainda não eram 7.00h quando saímos, mas... se, como nós, quiser beber um cafezinho no café do hotel que fica próximo, não vale a pena levantar muito cedo. O café só abre às 7.00h da manhã.
O trilho Valbona - Theth tem cerca de 10 km, está bem sinalizado e encontrámos sempre gente. Não posso dizer que seja muito fácil mas, em mais ou menos tempo, qualquer pessoa sem maleitas de maior o consegue fazer. E vale a pena. Adorei! Os relatos que li diziam que o trilho se faz em sete horas. Demorei mais (quase 9 horas), porque comemos descansadas o nosso farnel, porque foi impossível não parar para apreciar a paisagem e porque quase no final choveu e tivemos de nos abrigar. Se não são jovens de 20 - 30 anos, contém com pelo menos oito horas.
Durante o percurso vão encontrar dois cafés (e um alojamento local onde servem café de cafeteira). Tudo tem preços exorbitantes. Levem farnel e água.
Theth é uma aldeia onde só há um supermercado, um posto de turismo, uma igreja e muitos alojamentos para turistas. Tem, contudo, uma paisagem magnífica. Ficámos alojadas noutra guesthouse, onde jantámos (escolhemos pela proximidade do final da trilha - Guesthouse Gjin Than). O dia estava terminado. Cansadas mas felizes. Muito!


APRECIAÇÃO DO DIA
Não mudava nada. Quem gosta de montanhas e de fazer trilhos, esta é uma ótima caminhada, mesmo se viajar sozinho(a). Estes dois dias fizeram-me recuar no tempo e centrar-me no que é essencial. O lugar é propício à reflexão. Porém, o modo como passei estes dois dias talvez não seja o indicado para quem procura sofisticação ou não queira sair da sua zona de conforto. 

FOTOS DO DIA
Início da trilha Valbona-Theth

Trilha Valbona-Theth

Trilha Valbona-Theth

Trilha Valbona-Theth

Alpes albaneses

Trilha Valbona-Theth

Theth

DIA 6

DE VOLTA A TIRANA
Este dia não teve muita história. Tínhamos pedido no alojamento que nos reservassem transporte para Shkoder e à hora marcada (ainda de manhã) foram-nos buscar. Levaram-nos até Shkoder (a estrada é boa), onde a paragem é muito próximo de onde partem os autocarros para Tirana. Comprámos algo para comer e apanhámos o primeiro. O autocarro deixou-nos no centro de autocarros de Tirana e aí próximo apanhámos o autocarro urbano para o centro da cidade. O dia estava feito. 


APRECIAÇÃO DO DIA
Teria ficado um dia em Theth para fazer mais algum trilho no Parque Nacional e/ou para visitar as cascatas Canyon Grunas, o Blue Eye e os bosques de pedra de Nderlysa.

FOTOS DO DIA
Nosso hostel em Theth

Paisagem do nosso quarto de Theth

DIA 7

TIRANA - KORCE
Começámos o dia por ir levantar, no aeroporto, o carro que tínhamos alugado. O autocarro para o aeroporto sai da rua (Rruga) Ludovik Shllaku (a rua inicia-se na Praça Skanderbeg e é onde fica a Mesquita Et`hem Bey). A paragem fica junto a um jardim, muito próximo da paragem de autocarros que vão para o teleférico.

Neste dia:
  • Fomos a Lapidari - aqui a vista sobre a cidade de Tirana é fantástica (muito mais do que do teleférico)
  • Visitámos o Castelo de Petreles que no interior tem um restaurante.
  • Passámos por Pogradec
  • Parámos junto ao Lago Ohrid, onde... chovia e trovejava...
  • Demos um pequeno passeio pelo Parque de Drilon - achei bonito mas um pouco abandonado
  • Pernoitámos em Korce, onde já chegámos de noite. Pelo Booking vimos os alojamentos disponíveis mas alugámos ao balcão.
Neste percurso, a estrada que percorremos foi sempre boa.
Percurso do dia:
APRECIAÇÃO DO DIA
Para quem vai com tempo, fazer um dia de praia no Lago Ohrid e visitar a região de Pogradec pode ser bem interessante.

FOTOS DO DIA
Tirana vista de Lapidari

Castelo de Petreles

Vista antes de chegar a Pogradec

Lago Ohrid

Parque de Drilon

Catedral Ortodoxa de Korce

DIA 8

KORCE - PERMET
Korce acordou chuvosa mas, mesmo assim, fizemos de manhã uma breve visita à cidade. Entrámos na Catedral Ortodoxa (Catedral da Ressurreição de Cristo ou Ringjallja e Krishtit), fomos ver a vista da cidade do Monumento ao Soldado (fica num monte, no topo da Rruga Mbledhja e Beratit), caminhámos pela St. George Boulevard, passámos pela Mesquita Iliaz Bej Mirahorit, tentámos subir à Torre Panorâmica mas estava fechada e, finalmente, passeámos pelo bazar até à praça central (Pazari i Vjeter).
A cidade de Korce é simpática mas não é nada de especial.
Fomos almoçar a uma das aldeias históricas que há na região - Voskopoje.
Voskopoje foi uma boa surpresa, não tanto pelo património, que está em muito mau estado ou simplesmente caído, mas pela própria aldeia, muito arranjada e com casas de pedra.
A nossa próxima etapa seria Permet. A primeira parte do caminho foi feita em estrada boa (alguns troços em remodelação) mas a seguir vieram muitos km em muito mau estado (alcatroada mas com muitos buracos). Os últimos km antes de Permet foram feitos em estrada boa mas de montanha.
Chegámos a Permet já de noite (por volta das 20.00h) e fizemos o mesmo que no dia anterior: antes de chegar vimos no Booking alojamentos mas não reservámos pela aplicação. Ainda bem que não o fizemos. O Google Maps e o Maps.me insistiam em mandar-nos para um local onde não havia nenhum hotel ou equivalente. Pedimos ajuda a uma pessoa de um café e foi assim que arranjámos onde ficar.
Depois, foi jantar e assistir a mais uma chuvada torrencial! 

Percurso do dia:


APRECIAÇÃO DO DIA
Com mais meia hora teríamos feito o percurso de Voskopoje para Permet passando por Vithkuq, em vez de voltarmos para trás. Quanto ao resto, não há outra forma. No entanto, acho que Korce não tem interesse suficiente para se fazer um desvio para a visitar. Se ficar em caminho, pare. Se não ficar, não desvie.

FOTOS DO DIA
Interior da Catedral Ortodoxa de Korce

Praça do Bazar de Korce

Frescos de uma igreja de Voskopoje 

Restaurante em Voskopoje

Igreja no caminho para Permet

Um "Alentejo" a caminho de Permet

DIA 9

PERMET - GJIROKASTER
Permet, que estava fervilhante na noite anterior, com as ruas e esplanadas cheias de gente, estava esta manhã adormecida. Vimos a única coisa de destaque na cidade: a Rocha (Guri i Qytetit), um enorme rochedo, e rumamos ao que nos tinha trazido até aqui: a ponte otomana Kadiut (Ura e Kadiut) e as piscinas de águas termais de Benje que ficam no mesmo local e onde dá para tomar banho.
Banho tomado, continuámos viagem até Gjirokaster, cidade património da UNESCO, onde chegámos a meio da tarde, a tempo de apreciar as ruas e ruelas e ir ao Castelo.
No caminho passámos por Tepelene para apreciar a ponte pedonal sobre o rio Vjose.
Esta noite dormimos na parte antiga de Gjirokaster, o que implicou carregar com as mochilas por alguma distância, já que não foi possível levar o carro até ao centro histórico onde ficava o hotel.

Percurso do dia:

APRECIAÇÃO DO DIA
Eu não faria nada de diferente mas quem vá de autocaravana e goste de passeios na Natureza, ficar junto às piscinas termais pode ser um boa ideia. Não se iluda com o termo "piscina". De facto, são diversas poças, umas maiores e outras menores com água tépida e várias pessoas dentro delas. A paisagem (um vale) é bonita e eu gostei mas se não tem intensão de tomar banho ou lhe faz impressão fazê-lo com várias pessoas num espaço pequeno, talvez lhe reste apreciar a paisagem, tirar umas fotos e ir embora.

FOTOS DO DIA
A Rocha - Permet

Ponte e águas termais - Permet

Gjirokaster

Gjirokaster

Castelo - Gjirokaster

Castelo - Gjirokaster

Gjirokaster

DIA 10

GJIROKASTER - KSAMIL
Tínhamos andado nas ruas de Gjirokaster na tarde do dia anterior e apreciado o centro histórico à noite, por isso dedicámos a manhã para passear mais um pouco e visitar sítios específicos, neste caso, duas casas otomanas - a Casa da Família Zekate e a Casa da Família Skenduli. Gostei de conhecer ambas as casas.
A poucos km de distância (36 km) de Gjirokaster fica o Blue Eye (Syri i Kalter), que é a nascente do rio Bistrice. O sítio e a cor da água valem a visita. Para entrar é necessário pagar 50 Lek e andar a pé uns 2 km. É possível tomar banho no rio Bistrice, mas a água é gelada.
O objetivo do dia era chegar ao litoral a tempo de dar um mergulho no mar, por isso o nosso almoço foram umas sandes antes de caminharmos até ao Blue Eye e não parámos nos pontos arqueológicos de Antígona (Antigonea) e de Adrianópolis (Hadrianopolis). Fomos diretamente a Butrint, antiga polis grega e cidade romana, um dos sítios arqueológicos mais importantes da Albânia e que é património mundial da UNESCO. Este sítio arqueológico fica numa área protegida maior: Butrint National Park.  
Ao fim da tarde chegámos a Ksamil, a tempo de alugar um apartamento a uma das pessoas que na rua oferecem casa para alugar a turistas, e claro dar um mergulho.

Percurso do dia:


APRECIAÇÃO DO DIA
Ficámos com uma ideia de Gjirokaster mas para "viver" melhor esta pitoresca cidade necessitaríamos de mais um par de horas. Para tal, deixar a visita a Butrint para o dia seguinte seria o ideal. Também deveríamos ter regateado o preço do apartamento em Ksamil. Passando já das 17.00h, nós não tínhamos sítio onde ficar (e junto à praia não havia nada disponível no Booking), mas o senhor também já teria poucas hipóteses de alugar a casa! Enfim... a pressa de dar ainda um mergulho falou mais alto. O Lago de Butrint e o canal do Vivari dá um encanto especial ao Parque Natural onde se situa o sítio arqueológico de Butrint.

FOTOS DO DIA
Gjirokaster

Castelo de Gjirokaster

Casas otomanas de Gjirokaster

Blue Eye

Blue Eye

Venetian Triangle Castle

Butrint Archaeological Park

Butrint Archaeological Park. Achei muito curioso que a construção fosse tão semelhante à dos Incas

Praia em Ksamil ao fim da tarde

DIA 11

KSAMIL - DHERMI
Ainda não eram 8.00h da manhã já estávamos dentro de água! Este e o próximo dia seriam dedicados a percorrer praias e mergulhar sempre que possível. O intuito da viagem não era fazer praia mas queríamos perceber se a fama da Albânia a que isto diz respeito era justificada. 
À hora a que chegámos à praia ainda não havia gente mas percebia-se, pelas espreguiçadeiras já montadas, que encheria de pessoas, sobretudo, italianos. Pelo que tínhamos visto no dia anterior e neste, tornava-se evidente que nesta praia não era possível estar sem alugar uma espreguiçadeira. Apesar de aqui, as praias serem de areia, do mar ser tranquilo e a água ter uma temperatura agradável e de nem todas terem o mesmo nível de ocupação, havendo algumas com espaço para se colocar um chapéu de sol, definitivamente Ksamil não tem o meu estilo de praias. 
Deixámos Ksamil e fomos em direção a Sarande. Também não foi terra que apelasse a uma paragem. Continuámos. Fomos parando na estrada para vermos as praias e a primeira paragem para um banho foi em Lukove mas também parámos em Borshe e em Himare. Ao fim da da tarde estávamos em Dhermi, onde dormimos (não junto ao mar mas com uma vista fabulosa dele).

Percurso do dia:

FOTOS DO DIA
Praias de Ksamil

Praias da região de Lukove e Borsh

Praias da região de Borsh, Qeparo e de Dhermi

Praia na região de Borsh

Himare

DIA 12

DHERMI - BERAT
O objetivo de hoje era chegar a Berat. Saímos de Dhermi e percorremos a estrada SH8 que, neste troço, tem uma paisagem particularmente bonita. É uma estrada de montanha e por isso faz-se a pouca velocidade mas o piso é bom. Sem sair da rota, parámos em Orikum e demos um mergulho na praia, passámos por Vlore e pela Área Protegida de Vjose-Narte até que chegámos a Berat perto das 18.00h. 
Quando a noite cai, Berat tem um encanto especial e a Bulevardi Republika fervilha. São jovens e menos jovens, famílias inteiras que aproveitam o fim do dia para passear na área pedonal. Os cafés enchem-se e é convidativo a ficar por ali. 
Dormimos na zona histórica. 

Percurso do dia:


APRECIAÇÃO DO PASSEIO PELA COSTA (dois dias)
Definitivamente se eu fosse para a Albânia fazer praia, as de Ksamil e de Sarande não seriam certamente as escolhidas. As povoações fizeram-me recuar para os piores locais do Algarve nos anos de 1980! Em Sarande não vi, mas em Ksamil a proximidade das cadeiras de praia faz-me fugir. Deixo a salvaguarda de não ter ido a todas as praias de Ksamil. Será que algumas não são como aquelas que vi? será que algumas são tão boas ao vivo como parecem no Instagram? talvez, mas não foi isso que experienciei. 
Ao longo da costa, até Dhermi, percebe-se a transformação em curso (e o que ainda há por fazer). Fiquei com a certeza de que daqui a meia dúzia de anos tudo estará diferente. Por agora, as duas zonas mais desenvolvidas pareceram-me ser Vlore e Dhermi. Vlore como muitos hotéis e esplanadas junto à praia e Dhermi com muitos bares de praia e animação noturna. As praias que vi e estive (tirando as de Ksamil) não têm areia como a das nossas praias. Ora são seixos rolados (menos mal), ora uma espécie de gravilha, ora uma areia que mais parece terra. Neste aspeto, não eleve as expetativas. Tirando Ksamil, vi praias onde além das espreguiçadeiras (sempre "coladas") há espaço para ficar sem precisar de alugar cadeiras. Vi praias desertas ou quase, algumas das quais com acessos precários.
Percebe-se que a mudança está em curso e que haverá muitas, portanto, se gosta da natureza mais selvagem e com menos intervenção humana, apresse-se a ir à Albânia.

FOTOS DO DIA 
Praia na zona de Orikum (em cima) e na Área Protegida de Vjose-Narte, boa para quem gosta de levar o carro até à água (em baixo)  

Salinas

Berat

Berat

Berat

Berat

Berat

DIA 13

BERAT - LUSHNJE
Acordámos com o casario a nossos pés! Berat é Património da UNESCO e percebe-se porquê. Não são apenas as "1000 janelas" que a tornam pitoresca. As ruelas estreitas e íngremes e as casas, quase todas bem cuidadas, chamavam por nós. Dedicámos a manhã a perdermo-nos por lá. De um lado do rio Osum fica o cartão postal, do outro também é Berat (bairro Gorica), mas uma Berat menos cuidada. Percorremos os dois lados. Depois subimos até ao Castelo de Berat. Um castelo vivido, onde habita gente, onde há vendedores e onde é possível sentar e beber um café. Também é por ali que fica a Igreja da Santíssima Trindade (Kisha Shen Triahda). No caminho de volta, entrámos em mais uma casa otomana e voltámos à cidade velha para entrar na mesquita, o que não conseguimos por estar fechada.
Depois de almoçar resolvemos ir até até Çorovode para ver a garganta do rio Osum (Kanionet e Osumit). De Çorovode até ao ponto onde se consegue ver o canyon são cerca de 7,5 km. Os primeiros 3 km fazem-se em estrada asfaltada, o restante percurso é em estrada de terra batida. Quando a estrada passou a ser bastante má deixei o carro e fui a pé (menos de 1 km). Pelo que vi no Google.Maps existe um ponto de observação mas não o encontrei (talvez fosse mais adiante).
Teríamos de caminhar em direção a Tirana e, não havendo outra estrada, voltámos a Berat e daí dirigimo-nos para norte. Nesta noite ficámos em Lushnje (só  porque foi o sítio onde encontrámos alojamento). Apesar de ser uma cidade longe dos pontos turísticos, o fervilhar das famílias, de novos e velhos a passearem-se à noite mantem-se.

Percurso do dia:

APRECIAÇÃO DO DIA
Achei Berat uma cidade mais vivida pelos habitantes locais do que Gjirokaster, cujo centro histórico fica mais isolado da cidade moderna. Também me pareceu que há mais turistas a pernoitar em Gjirokater do que em Berat, mas pode ser uma sensação errada. Acho que vale muito a pena ir a Berat mas considero que o tempo que tivemos lá foi suficiente (das 18.00h de um dia às 14.30h do outro, aproximadamente).
Gostei de ir ao canyon do rio Osum mas implicou percorrer cerca de 108 km e gastar aproximadamente 3 horas, unicamente para o observar de longe. Voltaria a fazê-lo, contudo, se este tipo de paisagem não é a "sua praia" pondere. Çorovode não é nada de especial.

FOTOS DO DIA
Ruas de Berat

Ruas de Berat

Rua de Berat

Castelo de Berat

Igreja da Santíssima Trindade

Rua de Berat

Garganta do rio Osum

Ponte pedonal em Çorovade

DIA 14

LUSHNJE - AEROPORTO DE TIRANA
Este foi o nosso último dia de passeio. Entregaríamos o carro à noite, portanto tínhamos o dia todo. Decidimos que iríamos até ao Lago Bovilla e daí até Kruje.
O Lago Bovilla (Ujëmbledhësi i Bovillës) é, na verdade, uma represa de água. Este reservatório fornece a maior parte da água potável consumida em Tirana. O reservatório está localizado dentro do Parque Nacional Mount Dajt e a paisagem é realmente bonita. O caminho que nos leva até ao lago (vindo de Tirana), a partir de certa altura, é em terra batida e o seu estado de conservação não é o melhor. Contudo, devagar, um carro normal chega lá. Quando se chega ao lago, a estrada que nos leva até ele tem continuidade e no Google.Maps percebe-se que há a seguir um restaurante e mais à frente umas casas e até uma mesquita. Vê-se que a estrada piora mas, havendo por ali gente, nada fazia prever o que viria a acontecer! Foram cerca de 14 km num caminho INIMAGINÁVEL. Sempre em terra batida, num caminho ora com pedras soltas, ora com pedregulhos, ora com enormes sulcos, ora com tudo junto. Portanto, vá ao lago mas, se não tem um carro 4x4, volte para trás! Ao contrário do que mostra o Google.Maps, o caminho não se faz em 55 min. Se tem um carro normal, conte com o dobro.
Depois de sair deste pesadelo, cuja cereja no topo do bolo, foi ter chovido na parte final do percurso, visitámos Kruje, a primeira capital da Albânia. Vale a passagem por lá.
Para não levar o carro alugado para o centro de Tirana ou ter de ir do aeroporto para o centro da cidade e voltar no outro dia de transportes, reservámos hotel junto ao aeroporto de modo a que pudéssemos ir a pé depois de entregar o carro. Acho que é uma boa opção para quem tem voo de manhã. Junto ao aeroporto há vários hotéis, nós escolhemos de entre esses o que nos pareceu com melhor relação preço/distância - Hotel Verzaci. Mesmo sendo do conjunto, o que fica mais longe, dista cerca de 600 m do aeroporto. 

Percurso do dia:
O mapa da direita mostra o troço que indiquei como muito mau.

APRECIAÇÃO DO DIA
Acho que o Lago Bovilla e Kruje valem a visita. Contudo, uma vez no lago, volte para trás.

FOTOS DO DIA
Lago Bovilla
 
Lago Bovilla

Kruje

Kruje

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Totalidade do percurso feito de carro, em 8 dias:


DIA DE REGRESSO

Na ida, o nosso voo fez escala em Bolonha. Na volta viemos por Barcelona. Só queria chamar a atenção que, no aeroporto de Barcelona, os terminais 1 e 2 são distantes. Não tenho presente o tempo exato que o autocarro levou a percorrer a distância, mas seguramente que foi perto de meia hora. Cuidado com o tempo da escala.


O QUE É POUCO MOSTRADO
Sendo a Albânia um país pobre, aquilo que mais me impressionou pela positiva foi não ter encontrado tanta pobreza explícita como esperava. Nas zonas rurais estava à espera de ver casas degradadas e visivelmente pobres, como vi na Roménia, por exemplo. Na maioria das áreas que percorri não foi isso que vi. Talvez sejam de emigrantes, não sei, mas vi muitas casas boas, muitas mesmo, aldeias quase inteiras. Também a frota automóvel me surpreendeu. Muito acima do que esperava, muito mesmo.
Pela negativa, como já disse, impressionou-me o lixo nas bermas, nas florestas, junto a monumentos, perto das praias... e ainda mais, a falta de hábitos das pessoas relativamente ao lixo. Vi pessoas a deitarem para o chão garrafas de plástico, tendo um caixote ao lado. Fez-me impressão.
Deixo apenas 4 exemplos das muitas situações que vi. 



SUJESTÃO DE ROTEIRO PARA QUEM QUER CONHECER O PAÍS E FAZER UNS DIAS DE PRAIA

1.º DIA - manhã e tarde
  • Tirana
2.º DIA  
  • Bunk`art 1 - manhã
  • Ida para Shkoder - tarde
3.º DIA
  • Passeio no Lago Komani
4.º DIA
  • Trilho de Valbona - Theth
5.º DIA
  • Regresso a Tirana
6.º DIA
  • Berat
7.º DIA e restantes
  • Percorrer o litoral ficando nas praias que mais gostar ou ficar numa das zonas balneares
ANTEPENÚLTIMO DIA
  • Ida de Ksamil ao Blue Eye e Gjirokaster (Há quem goste de Ksamil para fazer praia. Eu, apesar de não ter gostado, acho que valeu a pena conhecer, nem que seja para dizer que não gostei). 
PENÚLTIMO DIA
  • Gjirokaster, Permet - águas termais
ÚLTIMO DIA
  • Regresso a Tirana

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