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A mostrar mensagens de maio, 2018

Viagens com "pedras" - parte 2

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Desta vez conto uma história passada no Egipto. As fotografias que utilizo foram digitalizadas e a qualidade deixa muito a desejar, mas, sei que não há na internet nenhuma fotografia que mostre o que estas mostram e quem dá o que tem... Egipto - 2003 Nesta viagem aconteceram coisas muito engraçadas, um dia contá-las-ei. Esta, mais do que engraçada, mostra como o mundo é pequeno. Vou começar pelo fim, em Leiria. O diretor da fábrica onde o meu irmão trabalhava foi de férias com a família para o Egipto. O filho trabalhava com o meu irmão e quando voltou da viagem trazia histórias para contar. Uma delas era que havia na excursão um grupo raparigas (não foi bem este o termo aplicado...) que certamente não batiam bem da cabeça. Principalmente uma delas. Para que o meu irmão percebesse melhor o que dizia, explicou que depois da maluca mergulhar nas águas do rio Nilo, sabe Deus o quão poluída está e que bichos lá existem... foi-se pôr a apanhar areia. Um saco de areia!!! Para que é q

Ovar

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Os Passadiços do Paiva  eram o destino principal do fim de semana. A ideia era conjugá-los com outras atividades no Geopark de Arouca  ou com a visita a outro local de interesse na região Centro/Norte do país e, desta forma, rentabilizar a viagem de Odemira a Arouca. Contudo, as condições meteorológicas não facilitaram o programa. A chuva começou a cair logo após termos terminado de fazer os passadiços e ameaçava continuar pelo restante sábado e domingo. Por isso mudámos de planos e viajámos para o litoral. Como tínhamos a intenção de visitar a igreja de Válega, pensámos pernoitar na zona de Ovar. Durante a viagem procurámos local para dormir (não tínhamos nada reservado) e, dentro do que estava disponível, o melhor situava-se na Praia do Furadouro. Lá vamos nós.  Praia do Furadouro Foi na Praia do Furadouro que jantámos e dormimos. Foi fácil encontrar onde jantar e, como na maioria dos locais perto da costa, o peixe é rei. Quanto à dormida, ficámos no hostel simpático (55 € por

Passadiços do Paiva

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Como o fim de semana se previa chuvoso, e de modo a não criar expetativas que poderiam ser defraudadas, optou-se (eu e mais 2 amigas) planear pelo mínimo este passeio. Dia 1 Passadiços do Paiva (foto minha) Fizemos o caminho para norte pela A1 e a primeira coisa que estranhámos foi o GPS indicar que demoraríamos cerca de 45 min. para fazer nem 40 km, após a saída da A1.  O que é certo é que se demora esse tempo! Chegámos a Arouca por volta das 20 h de sexta feira. Não houve tempo, portanto, para visitar a Igreja de Válega, como tínhamos pensado. A vila é simpática e é fácil encontrar um bom restaurante. A casa ficava mesmo no centro da vila, o que permitiu deslocarmo-nos a pé. No sábado de manhã fomos em direção a Areinho para fazer o percurso, com umas sandes na mochila para o almoço. São cerca de 10-12 km e a estrada está bem sinalizada. Já perto da entrada há indicação de um parque de estacionamento. Fizemos a pé o caminho do estacionamento até ao Areinho. Não teri

Passadiços do Paiva - preparação

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Toda a gente vai aos Passadiços do Paiva. Neste momento parecia que só faltava eu... mas os quase 500 km a que se encontram e o trabalho ao fim de semana tornam aquela conversa de "num sábado de manhã fazes isso, afinal os passadiços ficam a uma hora do Porto" impraticável... o Porto fica a quase 5 horas de Odemira! Até que... uma janela de oportunidade se abriu e bora lá... Sem certezas de como estaria o tempo no fim de semana que tínhamos fixado para visitar os Passadiços do Paiva, resolvemos não reservar desde logo alojamento, mas como os bilhetes para os passadiços se esgotam (e  custam apenas 1 € cada) reservámos as entradas no site oficial ( aqui ), cerca de 2 semanas antes da data. Considero uma boa decisão. No site oficial encontra-se toda a informação necessária, incluindo as regras, a descrição do percurso e o horário que vai variando ao longo do ano. É útil ler porque no momento da compra dos bilhetes é necessário escolher o sentido do percurso. O sentido Espiu

Formas de viajar

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Na hora de escolher a forma de viajar há que ponderar vários fatores. Ir sem nada marcado, viajar por conta própria mas com tudo reservado e programado, comprar um programa numa agência de viagens. Estas são opções que cada um deve ponderar. Vou apresentar a minha visão, que não é certamente a de toda a gente. A- Viajar por conta própria sem grande preparação, em low cost .   Esta é a forma de viajar mais desprendida e é bastante utilizada por jovens mochileiros. Ir ao sabor do vento pode ser fascinante mas, para mim, tem algumas desvantagens. Implica:              - Comprar os voos              - Ler sobre o destino              - Levar uma mala o mais reduzida possível Vantagens:              - Grande flexibilidade quanto ao roteiro e às experiências.              - Oportunidade de usufruir dos locais que mais nos dizem no momento e ficar menos tempo nos que nada nos dizem.              - Maior oportunidade de interagir com as pessoas locais ou outros viajantes.      

Escolha de destinos para viajar (com dicas)

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Muita gente me pergunta como escolho os meus destinos de viagem. Não há uma resposta única, por isso faço aqui uma lista das principais motivações que me levam a conhecer diferentes locais. 1) Sonhos de criança a) As aulas e os livros da escola foram inspirações, por exemplo, para conhecer o Egipto, Macau, a Muralha da China  ou  Auschwitz. b) A televisão (concursos que havia na altura e os Jogos Sem fronteiras) foi motivação para conhecer Siena,   Bruxelas, Machu Picchu  e os templos de Angkor , por exemplo, e um dia viajar para o Japão. c) relatos de professores que tinham viajado . Tinha um professor de História que falava das suas viagens e que me deixava a sonhar. Foi assim que conheci a Patagónia . Cambodja - Templo de Angkor (foto minha) 2) Profissão Há temas que falo nas aulas que me deixam cheia de vontade de conhecer certos locais. Foi por isso que fiz questão de ir à Capadócia , a Pamukkale , a Pompeia , ao Etna , ao Salar de Uyuni , à &qu

Quem sou eu e ao que venho

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Já há muito tempo que tenho vontade de escrever sobre as viagens que faço. O que me move não é propriamente escrever sobre a companhia aérea que utilizei, a comida que me deram no avião ou o restaurante onde comi. Disso não me vou lembrar certamente. O que me move é partilhar a preparação da viagem, a construção do roteiro, as experiências que vivi durante a mesma e o que ficou depois da concluir. O que me interessa é responder a questões como: por que razão foste aqui e não acolá? porque foste por conta própria nesta viagem e na outra não? como fizeste o roteiro? que foi mais especial nesta viagem? ou coisas mais pequeninas como: como foste  do aeroporto até ao alojamento? como escolhes o hotel? Pretendo, assim, que, ao contrário do que é habitual, este blogue seja muito mais que relato de viagens realizadas, quero que mostre também o percurso que fiz até chegar à viagem. Existem ainda outras diferenças em relação aos muitos blogues e sites de viagens que existem (ou pelo m