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A mostrar mensagens de junho, 2018

Lisboa - Roteiro 1

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Um dia assolou-me um peso na consciência: percebi que conhecia melhor a capital de alguns países do que a do meu próprio país. Eu, que gasto dinheiro para visitar capitais estrangeiras, tinha deixado para amanhã a capital portuguesa. Apesar de até ir amiúde a Lisboa, raramente (ou nunca) lá ia com o único propósito de visitar a cidade. Decidi então que isto tinha que mudar. Foi esta a razão que me levou diversas vezes a Lisboa, em modo de turista, com guia na mão e tudo. Ainda falta ver e fazer várias coisas. Espero voltar novamente neste mesmo modo. Aqui partilho o primeiro roteiro possível para um fim de semana (são precisos vários fins de semana para ver Lisboa). É feito a pensar, em especial, para quem vai de sul e trabalha na sexta feira mas, com pequenas adaptações, dá para toda a gente. Este é um roteiro tanto de experiências como de visitas, outros que lhe seguirão serão diferentes. Visitei todos os locais que aqui indico mas por vicissitudes da vida não tenho fotografias

Em que site comprar bilhetes de avião

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«Qual é o melhor site para comprar bilhetes de avião» , é uma pergunta recorrente nas páginas do facebook dedicadas a viagens.  Não sou especialista e, portanto, aquilo que escrevo (neste e em todos os artigos) é apenas o resultado da minha experiência. Nada mais. Com isto quero salvaguardar a forte possibilidade de haver outras opiniões, provavelmente bem mais fundamentadas. Voltemos à pergunta inicial: Qual é o melhor site para comprar bilhetes de avião? Para mim, esta pergunta não tem uma resposta única. O que posso tentar mostrar são os diferentes tipos de sites , dos que utilizo com mais frequência (e acreditem que visitar estes sites é um dos meus passatempos preferidos). Em primeiro lugar é preciso esclarecer o conceito de " melhor ". Certamente que o "melhor"  site  é aquele em que podemos encontrar o "melhor" voo. E o que é o "melhor" voo? Podem encontrar  aqui  a minha opinião sobre o assunto. De todo o modo, ser o &quo

Transportes - Parte 3: Geringonças que (quase) afundam, caem ou rebolam - a segunda

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A história que vos conto hoje é da geringonça que quase cai. Passa-se em 2002. A minha colega de casa comprava religiosamente, todos os sábados, um jornal bastante "Espesso". Era um saco cheio de papel. Enquanto ela lia as notícias importantes, eu entretinha-me com a parte que tinha mais "bonecos" - a revista. Um dia, a minha parte ganhou no valor noticioso. Uma pequena coluna falava sobre passeios de balão de ar quente, em Abrantes. E se fossemos? Bem dito, bem feito, telefonámos (não havia internet...), marcámos e no dia 10 de Junho estávamos, bem cedo, no local combinado. Não haveria melhor forma de comemorar o dia de Portugal. O dono do balão chegou (passo a tratá-lo por condutor) com o dito num atrelado. Tira o balão e.... Eu já tinha visto balões de ar quente na televisão, mas ao vivo... aquela cesta de vime parecia-me tão frágil (podia não ser vime, mas era frágil)... e seríamos 5 passageiros (não saltem a descrição, que ela é importante): o co

Transportes - Parte 4: O Barco

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As histórias que conto aqui têm dois pontos em comum. Um é, evidentemente, a água. O outro saberão no final. A primeira passou-se em 2001. Eu fazia parte da direção da minha escola. Um dia chego ao gabinete da direção e os meus colegas mostravam evidentes sinais de conspiração. Aquele "ar" de sonsos não enganava ninguém. Preparavam alguma e eu era o alvo! Depois de um ajeitar na cadeira e de um cruzar de olhar, o presidente começou o que parecia ser um discurso preparado: "Sabes Zélia, a Marinha Portuguesa vai fazer uma ação de divulgação e quer proporcionar, a um grupo de alunos, uma experiência no Navio Escola Sagres..." Aí eu interrompi: " Uhau! deixem-se ser eu a ir!!!" Percebi neles um misto de espanto, alívio e até desilusão. O que lhes parecia ser uma tarefa difícil, convencer-me a acompanhar os alunos, tinha sido, afinal, super fácil.  Eu acompanharia 4 alunos (3 da minha escola e 1 da escola ao lado) nas "24 horas no Navio Esc

Transportes - Parte 3: Geringonças que (quase) afundam, caem ou rebolam - a primeira

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Os "veículos" de que vos vou falar nesta trilogia (sim, serão três "veículos") não são bem meios de transporte. São mais traquitanas que um dia usei para não ir a lado nenhum. Vou começar pelo que quase se afundou, ou deveria dizer "quase flutuou"? A história passa-se em Maio de 2011, no Rio Mira (Odemira) e decorre no âmbito do Plano Anual de Atividades da minha escola, de cuja direção eu fazia parte. Há ainda outro dado importante: a escola estava prestes a entrar na Parque Escolar e iria ser, na prática, demolida. Naquele ano letivo, tinha surgido, em Setembro, a ideia de fazer a descida do Rio Mira em jangadas construídas por alunos. A atividade chamava-se " A descida louca do Mira ", foi proposta pelos professores de Artes e, depois de aprovada, caiu rapidamente no esquecimento (da direção da escola mas não dos alunos!). O mês de Maio chegou e a atividade começou a ser preparada. O presidente da escola estava à beira de um ataque

Transportes- parte 2: O autocarro

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O autocarro é um transporte muito utilizado por quem viaja, até para dormir, como fiz no Vietname e no Peru. Mochileiro, que é mochileiro, aproveita as viagens noturnas de "autocarro cama" para passar a noite e deslocar-se em simultâneo. Devo dizer que no capítulo de autocarros cama, os autocarros vietnamitas batem aos pontos os peruanos.  No Vietname e no Peru existem "sleep bus", cujos bilhetes se podem comprar pela internet. Esta foi a vista da minha "cama" no autocarro que me levou de Ninh Binh para Hue - Vietname (Foto minha). Feito  o elogio aos autocarros cama do Vietname, vamos às histórias de hoje. A primeira passou-se no Egipto e mostra que nem sempre menos é mais. A segunda ocorreu no Vietname e prova que o tabaco só nos traz problemas. Comecemos pelo enquadramento: Na altura que fui ao Egipto dava aulas num estabelecimento prisional e portanto era frequente as minhas frases começarem por "desde que estou na prisão...&qu

Dicas para escolher roteiros de agências de viagens

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Nem toda a gente gosta/quer/pode viajar por conta própria. É a essas pessoas que dedico este post, sobretudo às que não têm grande experiência na análise das propostas das agências de viagens. É evidente que o que é importante para umas pessoas, não é para outras, mas os aspetos que listo são os que considero mais importantes na avaliação do preço da proposta e na sua adequação aos nossos gostos e, portanto, a ver com atenção na hora de comparar propostas. Em relação ao que escrevo sobre cruzeiros, estou a "pensar com os dedos das mãos", já que nunca fiz nenhum. 1) Itinerários:  Podem parecer todos iguais mas há sempre algumas diferenças. Vale a pena pesquisar previamente sobre o destino que se pretende (ler blogues/sites de viajantes "profissionais" é uma boa forma) e fazer uma lista dos locais que, para nós, são mais importantes ou que não podem faltar. Depois é só comparar a nossa lista com as propostas que temos. Por exemplo: num circuito a Itália valerá a