China - Dicas para preparar uma viagem por conta própria
Este artigo tem como objetivo dar algumas dicas de preparação de uma viagem por conta própria à China. Partilho, o mais exaustivamente que me é possível, coisas que fiz, sites e aplicativos que usei e precauções que tomei na preparação da minha própria viagem. Partilho também algumas coisas que descobri lá e que poderão ser úteis na vossa preparação. Não tenho qualquer parceria com os sites que indico, por isso tudo o que digo resulta apenas da minha experiência, não tendo qualquer propósito comercial. Espero que o artigo vos seja útil.
1- Pesquisa e definição do roteiro
Divido a pesquisa em 2 tipos: uma pesquisa geral que tem como principal finalidade a montagem do roteiro e uma pesquisa fina para saber mais especificamente o que visitar em cada local e para obter informação de cada uma das coisas a visitar.
Nestas pesquisas comecei por analisar os circuitos que as agências viagem oferecem mas foi a leitura de blogues de viagens (sobretudo portugueses e brasileiros) que mais me ajudou. Listo alguns dos que utilizei (li muitos mais), sobretudo na montagem do roteiro, para ter referência quanto ao tempo de visita de cada local e custos dos transportes, para saber a experiência pessoal nos locais e ter dicas do que fazer (e não fazer) em cada sítio.
- Diário das Viagens. Entre muitas outras coisas, aqui soube o que visitar nos arredores de Xian para além do Exército de Terracota e como lá chegar, rendi-me definitivamente a Pingyao, fiquei com uma ideia de quanto custaria um táxi para o Mosteiro Suspenso e informei-me do número do autocarro para as Grutas de Yungang.
- Mundo Indefinido. Foi-me útil sobretudo na montagem do roteiro em Pequim e para conhecer as várias secções da Muralha e escolher a que visitaria.
- Turista Profissional. Ajudou a estabelecer o roteiro e a ultrapassar o bloqueio da Internet na China. Ler os relatos destes viajantes foi uma inspiração.
- Mila pelo Mundo. Foi muito útil sobretudo para a visita ao Parque Nacional de Zhangjajie e à Montanha Tianmen. Tenho pena de não ter seguido os conselhos que dá sobre Xian 😔 Depois de lá estar, percebi que tinha toda a razão mas, infelizmente, era tarde para alterar os nossos planos para a cidade.
- Próxima Trip. Recolhi aqui informação sobre diversos pontos turísticos de Pequim e foi onde primeiro percebi os diversos tipos de comboios da China e como deveria comprar os respetivos bilhetes.
- Dois pelo Mundo. Apesar dos artigos serem de 2015, foi importante ler a experiência destes dois viajantes. Serviram como uma espécie de "introdução ao tema". Também indicam alguns locais onde ficaram hospedados, o que ajudou na seleção dos alojamentos.
Além destes blogues de viagem, consultei outros sites. Listo alguns:
- Viaje para a China. É um site em espanhol de uma empresa de turismo que, além de muitas informações sobre as atrações do país, tem outras informações de carácter prático.
- China Info Guide. Além da descrição das atrações de várias cidades da China, este site dá muitas informações gerais que podem ser úteis, nomeadamente sobre o uso da Internet na China ou como comprar os bilhetes de metro, entre muitas outras.
- Travel China Guide. É um site de um operador turístico mas que tem muita informação sobre os diversos locais a visitar, incluindo os transportes a utilizar, mapas, custo dos bilhetes, horário e tempo de visita. No site pode obter-se informações sobre horários e custo dos bilhetes de comboio e de avião, por exemplo, e pedir informações/ler respostas dadas a outros utilizadores.
- Tudo Sobre Pequim. É também um site de uma agência de viagens. De lá tirei várias informações gerais.
Além destes sites, ainda visitei sites oficiais oficiais de alguns monumentos que tinha intenção de visitar. Contudo, estes sites estão em chinês e, embora seja possível traduzir, a sua leitura torna-se difícil.
o Google Maps acompanhou sempre as leituras e foi aqui que fui ensaiando o roteiro.
- Diário das Viagens. Entre muitas outras coisas, aqui soube o que visitar nos arredores de Xian para além do Exército de Terracota e como lá chegar, rendi-me definitivamente a Pingyao, fiquei com uma ideia de quanto custaria um táxi para o Mosteiro Suspenso e informei-me do número do autocarro para as Grutas de Yungang.
- Mundo Indefinido. Foi-me útil sobretudo na montagem do roteiro em Pequim e para conhecer as várias secções da Muralha e escolher a que visitaria.
- Turista Profissional. Ajudou a estabelecer o roteiro e a ultrapassar o bloqueio da Internet na China. Ler os relatos destes viajantes foi uma inspiração.
- Mila pelo Mundo. Foi muito útil sobretudo para a visita ao Parque Nacional de Zhangjajie e à Montanha Tianmen. Tenho pena de não ter seguido os conselhos que dá sobre Xian 😔 Depois de lá estar, percebi que tinha toda a razão mas, infelizmente, era tarde para alterar os nossos planos para a cidade.
- Próxima Trip. Recolhi aqui informação sobre diversos pontos turísticos de Pequim e foi onde primeiro percebi os diversos tipos de comboios da China e como deveria comprar os respetivos bilhetes.
- Dois pelo Mundo. Apesar dos artigos serem de 2015, foi importante ler a experiência destes dois viajantes. Serviram como uma espécie de "introdução ao tema". Também indicam alguns locais onde ficaram hospedados, o que ajudou na seleção dos alojamentos.
Além destes blogues de viagem, consultei outros sites. Listo alguns:
- Viaje para a China. É um site em espanhol de uma empresa de turismo que, além de muitas informações sobre as atrações do país, tem outras informações de carácter prático.
- China Info Guide. Além da descrição das atrações de várias cidades da China, este site dá muitas informações gerais que podem ser úteis, nomeadamente sobre o uso da Internet na China ou como comprar os bilhetes de metro, entre muitas outras.
- Travel China Guide. É um site de um operador turístico mas que tem muita informação sobre os diversos locais a visitar, incluindo os transportes a utilizar, mapas, custo dos bilhetes, horário e tempo de visita. No site pode obter-se informações sobre horários e custo dos bilhetes de comboio e de avião, por exemplo, e pedir informações/ler respostas dadas a outros utilizadores.
- Tudo Sobre Pequim. É também um site de uma agência de viagens. De lá tirei várias informações gerais.
- Site da Unesco. Tem a descrição de todos os locais da China património da humanidade.
Além destes sites, ainda visitei sites oficiais oficiais de alguns monumentos que tinha intenção de visitar. Contudo, estes sites estão em chinês e, embora seja possível traduzir, a sua leitura torna-se difícil.
o Google Maps acompanhou sempre as leituras e foi aqui que fui ensaiando o roteiro.
Dica 1: Para quem gosta de ter um guia em papel, comprar no OLX pode ser uma opção vantajosa.
Dica 2: Dê preferência à leitura de blogues de viajantes, sobretudo daqueles com quem mais se identifica, em vez de fazer perguntas do tipo "O que visitar na China" em páginas de viagens do Facebook, onde toda a gente (mesmo aqueles que nunca lá foram) vai dar um palpite e quem pergunta fica na mesma.
Dica 3: Durante as leituras anote as indicações não só da estação de metro que serve cada local que quer visitar mas também a saída nessa estação de metro (normalmente indicada com letras). As estações de metro são enormes e têm diversas saídas. Não saber ao certo qual a saída que deve tomar vai fazê-lo perder imenso tempo.
Dica 4: Planifique o roteiro ao pormenor, com o que vai ver em cada dia, tendo em atenção que em Pequim há várias atrações que estão fechadas à segunda feira. Tenha também em atenção os dias de festividade na China e os fim de semana, quando há muitos chineses que visitam as atrações mais populares.
Dica 2: Dê preferência à leitura de blogues de viajantes, sobretudo daqueles com quem mais se identifica, em vez de fazer perguntas do tipo "O que visitar na China" em páginas de viagens do Facebook, onde toda a gente (mesmo aqueles que nunca lá foram) vai dar um palpite e quem pergunta fica na mesma.
Dica 3: Durante as leituras anote as indicações não só da estação de metro que serve cada local que quer visitar mas também a saída nessa estação de metro (normalmente indicada com letras). As estações de metro são enormes e têm diversas saídas. Não saber ao certo qual a saída que deve tomar vai fazê-lo perder imenso tempo.
Dica 4: Planifique o roteiro ao pormenor, com o que vai ver em cada dia, tendo em atenção que em Pequim há várias atrações que estão fechadas à segunda feira. Tenha também em atenção os dias de festividade na China e os fim de semana, quando há muitos chineses que visitam as atrações mais populares.
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Fonte: https://br.freepik.com/ |
2- Compra de bilhetes de comboio
Existem vários tipos de comboios na China:
Para as viagens diurnas escolhemos comboios de alta velocidade (o que tivesse o horário mais conveniente) e para as viagens noturnas escolhemos vagão dormitório num comboio mais lento. Existem vários tipos de camas, como podem ver aqui. Nós escolhemos as "Soft sleeper".
Tal como tinha lido nos blogues, é possível aceder ao site oficial dos comboios chineses (aqui) e, fazendo a tradução automática, podemos aceder aos vários horários disponíveis. Contudo, para comprar aí os bilhetes é necessário ter conta num banco chinês o que penso não ser habitual. Para ultrapassar esta dificuldade, há empresas que compram os bilhetes fazendo assim de intermediário. Usei duas dessas empresas: China Highlights e trip.com.
O procedimento de compra é simples. Seleciona-se as localidades e o comboio (tipo e horário), introduz-se os dados de identificação dos passageiros (incluindo o número do passaporte) e procede-se ao pagamento. Os bilhetes ficam desta forma encomendados. A empresa envia depois um documento com o número de cada requisição. Já na China, numa estação de comboios, mostra-se esse documento e os passaportes e são-nos entregues os bilhetes. Basta fazer o procedimento uma única vez, já que em qualquer estação de comboios nos podem fornecer todos os bilhetes comprados. Muito fácil, portanto!
Embora o site da China Highlights seja mais completo, o serviço não foi tão eficiente como o da Trip.com. Na realidade, a empresa não enviou o documento com o número dos bilhetes na data que antecipadamente tinha indicado, só o tendo feito depois de eu ter enviado um email a fazer nota disso. Esta situação teve como consequência já não ter sido possível adquirir bilhetes "soft sleeper".
Para as viagens diurnas escolhemos comboios de alta velocidade (o que tivesse o horário mais conveniente) e para as viagens noturnas escolhemos vagão dormitório num comboio mais lento. Existem vários tipos de camas, como podem ver aqui. Nós escolhemos as "Soft sleeper".
Tal como tinha lido nos blogues, é possível aceder ao site oficial dos comboios chineses (aqui) e, fazendo a tradução automática, podemos aceder aos vários horários disponíveis. Contudo, para comprar aí os bilhetes é necessário ter conta num banco chinês o que penso não ser habitual. Para ultrapassar esta dificuldade, há empresas que compram os bilhetes fazendo assim de intermediário. Usei duas dessas empresas: China Highlights e trip.com.
O procedimento de compra é simples. Seleciona-se as localidades e o comboio (tipo e horário), introduz-se os dados de identificação dos passageiros (incluindo o número do passaporte) e procede-se ao pagamento. Os bilhetes ficam desta forma encomendados. A empresa envia depois um documento com o número de cada requisição. Já na China, numa estação de comboios, mostra-se esse documento e os passaportes e são-nos entregues os bilhetes. Basta fazer o procedimento uma única vez, já que em qualquer estação de comboios nos podem fornecer todos os bilhetes comprados. Muito fácil, portanto!
Embora o site da China Highlights seja mais completo, o serviço não foi tão eficiente como o da Trip.com. Na realidade, a empresa não enviou o documento com o número dos bilhetes na data que antecipadamente tinha indicado, só o tendo feito depois de eu ter enviado um email a fazer nota disso. Esta situação teve como consequência já não ter sido possível adquirir bilhetes "soft sleeper".
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Bilhete de comboio |
Dica 5: Os bilhetes de comboio só estão disponíveis para venda um mês antes da data da viagem, não sendo possível encomendá-los com muito mais antecedência. Porém, a encomenda dos bilhetes deverá ser feita logo que estejam disponíveis nas empresas que fazem de intermediário já que é frequente esgotarem, sobretudo se viajar nas alturas de maior afluência.
3- Compra de entradas e de passeios
Nos relatos que li, as filas nos diferentes locais a visitar apareciam recorrentemente como o maior constrangimento. Por isso decidimos comprar antecipadamente, pela Internet, o bilhete para a Cidade Proibida. Comprámos pela GetYourGuide e correu tudo bem. O(s) bilhete(s) é(são) associado(s) ao passaporte de quem compra e basta apresentá-lo na entrada. Contudo é enviado um comprovativo para o email que deverá ser imprimido para o caso de algo falhar.
Comprámos ainda dois passeios. Desta vez na empresa Viator. A única situação mais delicada foi quando nos pediram um telemóvel chinês, de modo a poderem comunicar connosco e combinar a hora e local de partida. Resolvemos a situação facilmente dando o nome dos alojamentos onde nos encontraríamos. A comunicação foi feita com o alojamento que nos comunicou posteriormente.
4- Aplicativos para o telemóvel
Na China a comunicação com as pessoas é difícil, por isso convém instalar o chinês no Google Tradutor para que deste modo se possa fazer traduções offline.
Se noutros locais, os mapas (em papel) são objetos de fácil acesso e utilização, na China não é assim. Mesmo que os encontre, estão escritos em chinês e não perceberá nada. Por isso, é importante instalar mapas das cidades a visitar. Eu uso o MAPS.ME que funciona offline, mas não consegui baixar os os mapas antes de ir. Se também não conseguir, lembre-se de os baixar assim que tiver Internet na China.
Instalei ainda uma aplicação que se veio a revelar muito útil. Chama-se Metro de China (há outras do género) e funciona também offline. Além de mapas, traça as rotas de metro dando logo a indicação do tempo (e custo) da viagem. Não se esqueça de descarregar o metro de todas as cidades que visitará ainda antes de ir.
Dica 6: Na China utilize o metro. É muito fácil. Em Pequim compre o Yikatong Card no aeroporto. Custa 20 CNY e pode logo carregar com o dinheiro que entender (nós carregámos com 80 CNY e deu para os quatro dias que estivemos em Pequim). Depois, numa qualquer estação de metro, pode devolver o cartão e receber o dinheiro que ainda tiver. O cartão é individual. Nas outras cidades também é muito fácil. Os bilhetes compram-se em máquinas automáticas. É só escolher a língua (inglês ou chinês) e como os bilhetes têm custos diferentes dependendo do percurso, terá de escolher a linha e a estação onde vai sair (daí ser importante saber qual a estação de metro mais próxima do local que visitará). Com a ajuda da aplicação saberá qual o metro a apanhar em cada linha. Asseguro-lhe que é fácil.
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Yikatong Card |
5- Internet
É fácil ter Wifi na China, o que não é fácil é entrar nas redes sociais e noutros sites a que estamos habituados. Por isso antes de ir instale uma VPN no telemóvel e/ou computador. Segui os conselhos de quem já lá tinha ido e instalei a ExpressVPN. Como apenas funciona uma semana de forma gratuita, instalei-a uns dez dias antes de ir, vi como funcionava, e uns dias antes da partida comprei. Há duas hipóteses, comprar por um ano (com pagamento mensal) ou comprar por um mês. Optei pela última hipótese.
Dica 7: Se comprar a VPN por um mês use um cartão de crédito virtual. Evitará desta forma que acabado o mês pago, retirem mais dinheiro do cartão. Acredite que isto pode acontecer (pelo menos teria acontecido comigo).
6- Telefonemas
Telefonar ou enviar SMS da China é caro, por isso usei uma aplicação que já tenho há algum tempo, a MobileVOIP. Carreguei na altura com 15 € e já deu para uma série de viagens (telefono pouco). As chamadas são baratíssimas (na casa dos cêntimos) e, apesar de ser necessário ter Internet para a usar, tem a vantagem de dar para telefonar para telefones fixos ou para quem não tem Internet, que é o meu caso. Se toda a gente para quem telefona tem Internet, não precisará da aplicação. Tendo uma VPN, telefonará pelo Whatsapp ou por outra aplicação qualquer.
7- Visto
Os portadores de passaporte português precisam de visto para entrar na China (para Hong Kong e Macau não é preciso). Indico aqui os vários passos para o tirar.
Passo 1: Preencher o formulário que se encontra online (aqui).Quando terminar o preenchimento anote ou guarde o número atribuído ao processo.
Para preencher este formulário, além do passaporte com pelo menos 6 meses de validade, é necessário:
A- Ter já comprado os bilhetes de avião de ida e volta e reservado os alojamentos. Vai ser necessário indicar.
B- Ter uma fotografia digitalizada - Durante o preenchimento do formulário (que é enorme) vai ser necessário carregar uma fotografia tipo passe. Esta fotografia tem algumas especificações que se encontram indicadas no formulário (fundo branco, o cabelo não pode estar sobre os olhos, os aros dos óculos não podem ser escuros, por ex.). Estar atento a essas especificações vai poupar tempo.
Passo 2: Imprimir o formulário em papel.
Passo 3: Agendar uma consulta (para entregar a documentação) com o Centro de Vistos do Consulado (faz-se na aplicação onde se encontra o formulário).
Passo 2: Imprimir o formulário em papel.
Passo 3: Agendar uma consulta (para entregar a documentação) com o Centro de Vistos do Consulado (faz-se na aplicação onde se encontra o formulário).
Passo 4: Pedir uma declaração à entidade patronal, devidamente carimbada e assinada, que confirme a situação profissional.
A consulta é na seguinte morada: Avenida António Augusto de Aguiar N.º 130, 5.º Andar, em Lisboa. Este centro de vistos está aberto para solicitar os vistos de 2ª a 6ª feira, das 9.00h às 15.00h.
No dia da consulta deve levar:
- O formulário em papel
- Passaporte e fotocópia da folha de identificação do passaporte
- Fotografia atualizada
- Declaração da entidade patronal
- Cópia da reserva do voo de ida e volta
O custo do visto é de cerca de 128 euros e está pronto em 4 dias úteis.
Pode ler todas estas informações aqui.
Dica 8: O serviço de vistos pode enviar para casa o passaporte já com o visto mas tem um custo de à volta de 25 euros por passaporte (mesmo que todos os passaportes venham para a mesma morada). Sendo assim, equacione se não será melhor ir ou pedir a alguém que vá levantar os vistos (pode ir em qualquer dia da semana das 9.00h às 16.00h).
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Site onde vai encontrar o formulário a preencher e onde vai agendar a sua entrega. |
8- Dinheiro
Tinha lido que em muitos sítios não aceitam cartão de crédito (o que confirmei) e não nos apetecia andar à procura de local para cambiar dinheiro. Assim, tornou-se claro que teríamos de levar yuanes. Fomos a 3 bancos e nenhum vendia. Por isso recorremos a uma casa de câmbio. Apesar do câmbio não ter sido o mais favorável, libertou-nos desta preocupação.
Dica 9: Se vai com amigos equacione levar uma carteira com dinheiro comum que sirva para pagar as despesas comuns (ex. o hotel). É um descanso nas contas.
9- Seguro
Este ano resolvi não fazer seguro de bagagem. Se acontecesse alguma coisa, reclamaria no balcão aeroporto. E aconteceu! A mala de uma das minhas companheira chegou a Pequim com uma roda partida. Fomos ao balcão e deram na hora dinheiro suficiente para ela comprar uma mala!
Quanto a seguro de saúde, resolvi seguir os conselhos dados no "Contas Poupança" passado na SIC. Tenho seguro de assistência em viagem associado ao seguro do carro. Fui ao agente de seguros e pude verificar TUDO o que foi dito na referida reportagem. O seguro pode ser accionado no estrangeiro mesmo sem levar carro e não tem menor cobertura do que os feitos expressamente para viajar. Levei o papel com as coberturas e o número de contacto, para o caso de ser necessário. Felizmente não foi.
Quanto a seguro de saúde, resolvi seguir os conselhos dados no "Contas Poupança" passado na SIC. Tenho seguro de assistência em viagem associado ao seguro do carro. Fui ao agente de seguros e pude verificar TUDO o que foi dito na referida reportagem. O seguro pode ser accionado no estrangeiro mesmo sem levar carro e não tem menor cobertura do que os feitos expressamente para viajar. Levei o papel com as coberturas e o número de contacto, para o caso de ser necessário. Felizmente não foi.
10- Itens a levar (e a não levar)
- Papel higiénico - Parte das casas de banho públicas não tem papel higiénico, por isso aconselho a levar algum e a andar sempre com ele.
- Café - Como disse no artigo que escrevi sobre como faço a mala de viagem (aqui), levo sempre pacotes de café instantâneo. Também levei para a China. Acontece que poucos bebi, porque, apesar de até haver água quente nas estações de comboio, fiquei com receio de a usar...
- Talheres - Não tenho jeito nenhum para comer com pausinhos. Levei talhares descartáveis (que fui lavando e reutilizando) e não me arrependo nada.
- Isqueiros - se é fumador e vai fazer voos internos, leve apenas 1 isqueiro (o pior que tiver). As regras de segurança na China impedem que se leve isqueiros no avião, mesmo na mala de porão e portanto ficará sem ele(s) de cada vez que voar.
- Fotos - Levei no telemóvel (em documento acessível offline) fotografias de algumas coisas como o Yikatong Card e de um comboio e dos locais que queria visitar para o caso de ser preciso, caso a comunicação fosse mesmo impossível. Não usei muitas destas fotografias mas algumas foram úteis.
- Nome e morada dos alojamentos - Levei em papel ou em documento no telemóvel acessível offline, o nome e a morada dos alojamentos onde íamos ficar, no nosso alfabeto e nos caracteres chineses. Também foi útil.
- Isqueiros - se é fumador e vai fazer voos internos, leve apenas 1 isqueiro (o pior que tiver). As regras de segurança na China impedem que se leve isqueiros no avião, mesmo na mala de porão e portanto ficará sem ele(s) de cada vez que voar.
- Fotos - Levei no telemóvel (em documento acessível offline) fotografias de algumas coisas como o Yikatong Card e de um comboio e dos locais que queria visitar para o caso de ser preciso, caso a comunicação fosse mesmo impossível. Não usei muitas destas fotografias mas algumas foram úteis.
- Nome e morada dos alojamentos - Levei em papel ou em documento no telemóvel acessível offline, o nome e a morada dos alojamentos onde íamos ficar, no nosso alfabeto e nos caracteres chineses. Também foi útil.
- Adaptador de tomadas - Levei mas não foi preciso. Em todos os alojamentos em que ficámos, as tomadas eram do género da que mostro na imagem e davam para usar sem adaptador.
Dica 10: Se se esquecer da escova de dentes, não tenha problemas. Todos os alojamento em que ficámos (alojamentos simples) ofereceram escova e pasta de dentes.
Boa viagem!
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Parabéns, fez uma descrição objectiva, esclarecedora e com descrições muito boas. Eu fiz a viagem com mais uma amiga e correu tudo bem. Gostei muito da cidade de Xian e sempre nos sentimos seguras, eu andei à noite sozinha na muralha em Xian fiz compras sem qualquer problema. Encontramos pessoas indeferentes e outras muito simpáticas e prestáveis. Obrigada pela sua escrita.
ResponderEliminarObrigada. Estou a prepara um "diário do meu roteiro" que partilharei logo que esteja pronto.
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