China - diário do roteiro: parte 2 (de Pequim a Chengdu)

No 1º artigo sobre a minha viagem à China (aqui) descrevi os primeiros 5 dias do roteiro, passados em viagem e em Pequim. Neste artigo continuarei viagem de Pequim até Chengdu.
Deixo novamente o roteiro desta viagem de 19 dias (no total), realizada com duas amigas, em Agosto de 2019.

Roteiro da viagem. Avermelho o percurso a que diz respeito este artigo.

No final do 5º dia de viagem, apanhámos, em Pequim, o comboio noturno para Datong. Levámos qualquer coisa para comer no dia seguinte e preparámo-nos para dormir em beliches de 2 camas ("cabines" de 4 camas, portanto).
Não sendo a dormida mais confortável do mundo, nem o sítio com as melhores condições em que já dormi, deu para passar a noite, embora tenha dormido pouco (defeito meu...). Aproveitar a noite para se deslocar, enquanto se dorme é prática de muita gente jovem e de mochileiros. Nós não somos nem uma coisa nem outra, mas não nos negamos a uma boa aventura 😊


DIA 6
Datong
Chegámos a Datong às 6.05h com o objetivo de ir ao Mosteiro Suspenso, às Grutas de Yúngāng e ao Mural dos 9 dragões. Apesar de ser incomparavelmente mais barato, deslocarmo-nos em Datong de transporte público nunca foi opção. Neste mesmo dia, à noite, viajaríamos novamente de comboio e não sabíamos se haveria sítio para deixar as bagagens. Além disso, como estaríamos apenas este dia na cidade não queríamos estar condicionadas aos horários dos transportes públicos nem andar à procura deles. O Mosteiro fica a 70 km da cidade e demora-se (de carro) cerca de uma hora e meia até lá. Tinha lido que a partir das 11h fica à sombra e já não é tão bonito. Por isso tudo, estávamos determinadas a encontrar rapidamente um táxi que quisesse andar connosco o dia quase todo. Não foi difícil. Assim que saímos da estação estavam vários angariadores. Tínhamos a referência do preço e não perdemos muito tempo a regatear. O que cada uma iria pagar correspondia a cerca de 10 € e, naquele momento, o tempo era mais importante que o dinheiro.
Quando chegámos ao Mosteiro estava a bilheteira a abrir (8h). Fomos das primeiras pessoas a entrar mas foto daqui, foto dali e a fila para subir ao Mosteiro já tinha crescido! Nada de grave (daí a pouco a fila tinha o dobro do tamanho).
É impressionante onde o mosteiro foi construído, "encavalitado" numa enorme parede de pedra. Os detalhes do interior são bonitos mas é pouco espaçoso e anda-se, por isso, em fila lá dentro.
À saída do recinto do mosteiro há barraquinhas de comida. Aproveitámos para trincar qualquer coisa. Acordámos o taxista e continuámos viagem. Antes de chegar à cidade de Datong são quilómetros e quilómetros de prédios novos. Fez-me um pouco de impressão para que seriam tantas casas. Depois, pensando no tamanho populacional do país, achei que não havia nada de esquisito.
Chegámos às Grutas de Yúngāng à uma da tarde (ficam a 16 km da cidade, do lado oposto ao mosteiro). Estas grutas, com milhares de budas, estão integradas num jardim, onde é possível passear, comer e visitar um pequeno museu. Finalmente estávamos numa atração turística com muita gente mas sem filas. Ficámos duas horas, tempo suficiente mas que não dá para ver tudo com a máxima minúcia.
Quando voltámos à cidade já a fome apertava e cometemos o erro de ir comer antes de ir ao mural dos 9 dragões. Quando lá chegámos já o recinto estava fechado. Vimos o mural literalmente pelo buraco da fechadura. Agora restava voltar à estação de comboios e esperar pelo que nos levaria a Pingyao e onde dormiríamos pela segunda noite consecutiva. Deste vez os beliches era de 3 camas e mais estreitos.

Apreciação do dia:
O Mosteiro Suspenso é um ícone e por isso aconselho a ir mas sem elevar muito as expetativas. Fiquei com a sensação de que se não tivesse ido ficaria cheia de pena, mas depois de lá sair pensei "pronto... é isto!", o que é natural depois de visitar monumentos tão grandiosos. As pessoas com vertigens, preparem-se, eu passei o tempo todo com a sensação que aquela velha estrutura em madeira poderia desabar a qualquer momento... Sinceramente as Grutas de Yúngāng impressionaram-me mais.
Não visitámos a cidade de Datong, o que vimos foi durante o percurso de táxi. Por isso, posso estar a ser injusta mas, do que vi, não fiquei impressionada. 
Se a ideia for visitar o que nós tínhamos previsto visitar, um dia em Datong sem dormida dá, apenas aconselho a irem ao Mural dos 9 Dragões quando vierem do Mosteiro Suspenso e daí seguirem para as Grutas de Yúngāng, já que a entrada no Mural encerra à 16.50h e aí não é preciso muito tempo (pelo que li, basta meia hora) e as Grutas encerram às 17.00h e são necessárias pelo menos duas horas.

FOTOS DO DIA
Mosteiro Supenso (Mosteiro Mosteiro Xuankong)

Mosteiro Supenso (Mosteiro Mosteiro Xuankong)

Mosteiro Supenso (Mosteiro Mosteiro Xuankong)

Mosteiro Supenso (Mosteiro Mosteiro Xuankong)

Entrada para as grutas Yúngãng

Grutas Yúngãng

Entrada para as grutas Yúngãng

Entrada para as grutas Yúngãng

Datong

Como não conseguimos ver o Mural dos 9 dragões, o taxista levou-nos a este...

DIA 7
Pingyao
Eram quase 6.00h da manhã quando chegámos a Pingyao. Apanhámos um táxi para a cidade, que é murada e vedada ao trânsito. Mostrámos ao taxista o nome e morada do hostel, escritos em caracteres chineses e assim deixou-nos na porta da muralha mais próxima. O comércio estava ainda fechado, as ruas desertas e o Sol brilhava. Pensei "finalmente um sítio calmo e sem multidões". Não encontrámos o alojamento de imediato, apesar de levar um mapa da cidade, mas perguntando aqui e acolá chegámos. Depois de 2 noites a "dormir" no comboio, era importante ficarmos bem instaladas. A escolha recaiu sobre Pingyao Hongyuyuan Guesthouse, uma casa tradicional no centro da cidade antiga. 
Não tínhamos um programa definido. Há um bilhete único, válido por 3 dias que permite a entrada em museus, templos e outros monumentos, mas nós estaríamos apenas 1 dia e não comprámos. Queríamos apenas vaguear pelas ruas pitorescas e foi isso que fizemos, depois de nos instalarmos e de tomar banho e o pequeno almoço. Contudo, quando voltámos à rua toda a calmaria que tanto tinha apreciado era pura miragem. Com todo o comércio já aberto e milhares de turistas nas ruas, a pequena cidade fervilhava.
Percorremos as ruas, entrámos nas lojas, provámos o vinagre típico, almoçámos sem pressas, vimos os trabalhos de papel recortado, entrámos numa igreja católica, rimos à conta de uns miúdos que, com os professores, vendiam águas e pistolas de água (sim, pistolas de água) e à noite jantámos também calmamente e fomos a uns bares com música ao vivo. Enfim, um dia bem passado.

Apreciação do dia:
Apesar do alojamento ter bons comentários, estava um pouco receosa por ser num edifício antigo e típico. Esses receios não se confirmaram. Tal como diziam os comentários, a localização é excelente, as pessoas são simpáticas e os quartos (ficámos em 2 quartos porque os triplos têm uma única cama) e as casas de banho, embora não muito grandes, são limpos e muito razoáveis. Recomendo.
Na minha opinião, um dia inteiro dá para conhecer a cidade, que é pitoresca mas pequena, isto se não pretenderem entrar nos vários museus e monumentos. Se a ideia é entrar, contem com 2 dias.

FOTOS DO DIA
Pingyao - rua do nosso alojamento

Pingyao

Pingyao

Pingyao - igreja católica

O interior da igreja católica é uma pobreza mas é rica em humidade...

Em Pingyao também há um Mural de 9 dragões...

Pingyao

Potes pretos do vinagre

Pingyao

Pingyao

Pingyao - Torre do sino.


DIA 8
Pingyao - Xian
Acordámos cedo. Tínhamos comboio para Xian às dez e pouco da manhã. Apanhámos um táxi, mostrei os bilhetes e iniciámos a viagem. De repente, começámos a perceber que não íamos na direção da estação ferroviária onde, no dia anterior, tínhamos chegado. Voltei a mostrar o bilhete de comboio. Mostrei uma fotografia de um comboio. O taxista parecia dizer que sabia para onde ia e eu ia pensando "onde é que o raio do homem nos leva?" Finalmente chegámos a um edifício grande e moderno. Comboios nem vê-los. Subi a escadaria a correr, peguei no bilhete e mostrei a um funcionário (há sempre funcionários a quem mostrar) que me indicou a porta por onde deveria entrar. Não sei o que aconteceu, mas estávamos no sítio certo. Se vos acontecer o mesmo, certifiquem-se que o taxista percebeu para onde querem ir e descontraiam 😉.
Chegámos a Xian à uma da tarde e tínhamos programado ir, ainda neste dia, ao Exército de Terracota. Há transporte público com saída da Estação Ferroviária do Norte (onde saímos) para Lintong (a cerca de 40 km de Xian e onde fica o Exército) mas para o usar teríamos ir com as bagagens já que ir ao hotel (de metro) e voltar demoraria muito tempo. Não sabíamos, mas lá percebemos que ir ao hotel de carro também não teria sido opção, já que o trânsito na cidade é muito "compacto". Sendo assim, tínhamos contactado o hotel e pedido que nos arranjasse um transfere que nos levasse do comboio até ao Exército e daí ao hotel. E foi isso que aconteceu. Pedimos à motorista que passasse num sítio para comer e seguimos até Lintong. Acho que todos os turistas se combinaram para chegar ao Exército ao mesmo tempo... era "a multidão"! O engraçado é que estes turistas deviam ter pouco tempo para ficar, porque passada uma meia hora, os pavilhões estavam, comparativamente, vazios.
Voltámos a Xian e quando chegámos ao hostel era já de noite. Ficámos no Xi`an Travelling With Hotel (South Gate).
Resolvemos jantar no bairro muçulmano. Não sei se era por ser sábado mas a animação deste bairro era enorme. Milhares de pessoas nas ruas, imensos sítios para comer, petiscos à venda nas ruas. Foi com pena que regressámos ao hotel, não sem antes passarmos por um bar que, como quase todos, quase nos ia dando cabo dos tímpanos, tal é o volume do som.

Apreciação do dia:
Relativamente ao alojamento, e apesar de não ter elevador e de termos ficado no 1º andar, o nosso quarto era grande (com duas áreas) e bom e o hostel não está muito longe de uma estação de metro (10 minutos a andar bem). Porém, não foram honestos connosco. Comprámos dormida com pequeno almoço e o alojamento não serve pequenos almoços (devolveram-nos o dinheiro mas mesmo assim não gostei porque só o fizeram depois de termos reclamado). Sendo assim, recomendo mas com a ressalva de comprarem sem pequeno almoço.
Continuo a achar que irmos de carro ao Exército de Terracota foi a melhor opção. Não teríamos tido tempo de ir ao hotel deixar as malas e apanhar transporte público, que sai a cada 15 minutos e demora cerca de uma hora e meia a chegar ao Exército de Terracota. Contudo, teria ficado a metade do preço se contratássemos um táxi à chegada. Este transfere custou-nos 400 yuans, uma exorbitância. Aconselho, portanto, a contratarem um táxi à chegada, se tiverem o tempo contado como nós tivemos. O Exército encerra às 18h.

FOTOS DO DIA
No percurso de comboio passámos por muitas áreas agrícolas e deu para ver a paisagem

Exército de Terracota

Exército de Terracota

Xian - Área próxima do bairro muçulmano

Xian - Área próxima do bairro muçulmano


DIA 9
Xian - Chengdu
Este foi o dia do nosso pior erro de cálculo e o que provocou a primeira grande frustração (haveria mais um, mas mais à frente). Descrevo o dia com pormenor para evitarem que façam o mesmo.
Reservámos o dia para ir ao Monte Huashan e fazer a viagem até Chengdu. Comprámos bilhete de comboio rápido, com saída de Xian às 9.23h e volta às 15.36h, a tempo de apanhar o comboio para Chengdu às 19.36h. A viagem até ao Monte Huashan demora cerca de meia hora e portanto estava tudo controlado, pensávamos nós. 
Saímos cedo do hostel, apanhámos o metro e fomos até à estação ferroviária norte. Tomámos aí o pequeno almoço, já que no hostel não houve, e apanhámos o comboio. Tudo dentro do horário. Chegámos a Huashan e não foi fácil encontrar o autocarro para o Monte Huashan. O autocarro é gratuito e por isso os taxistas que estão à saída da estação não têm interesse nenhum em que o encontremos. Já agora, quem sai da estação, a paragem fica em frente, do lado esquerdo.
Finalmente chegámos à entrada do Monte Huashan. Comprámos o bilhete de teleférico para um dos picos e fomos para a fila do autocarro que nos levaria até ao teleférico.
Havia uma multidão. Esperámos, esperámos, desesperámos e era meio dia quando finalmente entrámos no autocarro. Minutos depois estávamos noutro ponto, numa fila para entrar no edifício do teleférico. Era só subir as escadas. E integradas na fila lá subimos as escadas mas... quando entrámos no edifício havia outra fila sem fim.... comecei a desesperar. Permanecemos e já passava da uma da tarde quando olhei para uma placa e li o que não queria... naquele ponto da fila faltaria uma hora para entrar no teleférico! Era o fim. Tínhamos comboio às 15.36h e não dava para continuar. Depois de pagar a dormida, o comboio, a entrada no Monte, o teleférico de ida e volta. Desistimos e saímos da fila. Foi neste dia que fiz a promessa de voltar à China. Um dia visitarei o Monte Huashan!
Almoçámos, apanhámos o comboio, fomos buscar as malas ao hostel, apanhámos o metro e o comboio para Chengdu, onde chegámos já depois das onze da noite. Apanhámos um táxi e fomos para o alojamento, que em Chengdu foi o Travelling With Hotel Chengdu Wide and Narrow Alley. 

Apreciação do dia 
Uma conjugação de fatores (ser um domingo de Agosto cheio de sol e facilidade de transporte) levou a que a nossa ida ao Monte Huashan se transformasse no "desastre" que descrevi. Desvalorizar a cidade de Xian foi outro erro que cometemos. A cidade vale pelo menos um dia de visita. Por tudo isto, se soubesse o que sei hoje, teria acrescentado mais uma dia em Xian (se o tivesse). No dia da chegada teria ido ao Exército de Terracota, no 2º dia teria ido ao Monte Huashan já sem a pressão de ter de regressar às três e meia da tarde e deixaria o último dia para visitar a cidade.
Quanto ao hotel em Chengdu, o quarto era óptimo, fica bem situado e há metro a 10 minutos a pé, tem elevador e o pequeno almoço foi o mais variado. Recomendo, portanto. Apenas deixo uma ressalva: se saírem antes da hora do pequeno almoço, eles fazem um lanche para levarem mas não o comprem. É paupérrimo!

FOTOS DO DIA
Xian ao amanhecer

Xian

Vista da estação de comboios. Apesar da multidão, é tudo super organizado

Comboio de alta velocidade

Depois de mais de 2 horas de filas, era aqui que estávamos quando voltámos para trás.


DIA 10
Chengdu
Não programámos antecipadamente nenhuma visita nos arredores de Chengdu, embora soubéssemos dessa possibilidade. Este dia foi destinado a conhecer um pouco da cidade e foi isso que fizemos. A cidade tem vários pontos de interesse, nomeadamente, a Praça Tianfu, o Parque do Povo, o Templo de Wuhou, o Du Fu Thatched Cottage, o Mosteiro Wenshu, o Templo de Daci e a rua Quintai . Mas a grande atração é o Chendu Research Base of Gigant Panda Breeding que fica a cerca de 13 km do centro da cidade. Porém, a maior parte do nosso tempo foi passado vagueando. Descobrimos um comércio de fazer inveja a qualquer capital europeia e que também aqui havia espétaculos de Ópera chinesa. Aproveitámos para assistir a um já que em Pequim não tínhamos tido tempo.

Apreciação do dia:
Este dia era para ser calmo, uma espécie de intervalo, mas claro está que nos fartámos de andar. Decidimos não ir ao Parque dos Pandas, a maior atração da região e omnipresente em cada canto da cidade. Provavelmente foi um erro mas não sou fã de bichos em parques e preferimos andar pela cidade.

FOTOS DO DIA
Chengdu

Chengdu

Chengdu

Chengdu

Chengdu - Teatro

Chengdu - Espetáculo

Chengdu

Chengdu

A nossa estadia em Chengdu estava terminada. No dia seguinte seguiríamos viagem.


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- China - Diário do roteiro: parte 3 (de Chendu a Zhangjajie)
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Comentários

  1. Peço às pessoas que classificam o artigo como incompleto que deixem nota do que gostariam de ver relatado. Obrigada.

    ResponderEliminar
  2. ADOREI tudo que li...
    decidi esta semana que quero visitar a CHINA daqui a 5 meses!
    Por isso toda a informação que for lendo vai ser muito útil e desde já agradeço as vossas explicações
    Tive que rir quando li:
    Apanhámos um táxi, mostrei os bilhetes e iniciámos a viagem. De repente, começámos a perceber que não íamos na direção da estação ferroviária onde, no dia anterior, tínhamos chegado. Voltei a mostrar o bilhete de comboio. Mostrei uma fotografia de um comboio. eheheheheheheh
    O taxista parecia dizer que sabia para onde ia e eu ia pensando "onde é que o raio do homem nos leva?" Finalmente chegámos a um edifício grande e moderno. Comboios nem vê-los. eheheheheheheh
    Subi a escadaria a correr, peguei no bilhete e mostrei a um funcionário
    (há sempre funcionários a quem mostrar)
    que me indicou a porta por onde deveria entrar.
    Não sei o que aconteceu, mas estávamos no sítio certo.
    Se vos acontecer o mesmo, certifiquem-se que o taxista percebeu para onde querem ir e descontraiam 😉.
    MARAVILHA de descrição!
    Tenho ouvido dizer que é muito difícil falar com eles, nos táxis e nos transportes públicos
    a minha pergunta é, como é que comunicavam?
    apenas com gestos ou tb em inglês?

    Vou continuar a ler. AMEI

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Obrigada. É realmente difícil comunicar com eles, até com as pessoas que estão nos postos de turismo. As pessoas que trabalham com o turismo têm tradutores no telemóvel que traduzem para inglês ou em alguns casos (poucos) para português (conseguirem perceber que somos de Portugal é já uma aventura!). Podemos falar para o telemóvel ou escrever. Nós de cá levávamos imagens dos sítios que queríamos visitar e algumas outras fotografias (de um comboio, autocarro, ...) levámos também o nome do hotel e a morada escritos em chinês (vem na reserva) e algumas palavras ou frases de coisas que nos pareceram, à partida, de sobrevivência (queremos almoçar; táxi....).
      Leia o artigo que escrevi sobre a preparação da viagem (China - dicas para preparar uma viagem `por conta própria). Penso que ajudará.
      Mais uma vez obrigada.

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